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domingo, 31 de março de 2013

À uma Rosa Azul




És minha bela rosa azul, te amo, reflexo de minha vida!
Uma rosa flor, rosa menina, rosa mulher, hoje fenecida. 
Rosa tão vívida, um ornamento ou um ser vivo pulsante,
Que assim caminha levada pelo forte vento cortante, e
Oscilante, ergue-se, olha para o alto, segue constante.

Nas fortes correntezas do rio da vida, 
Segue a minha flor levada em delírios, 
Em seus sonhos vãos e enlouquecidos 
Seu coração sufocado, triste, reprimido, 
Busca o amor, as doces ilusões perdidas.

Oh, pequena rosa, meiga, apaixonada, sedenta, amorosa,
Que caminha por este mundo esquecida, buscando ansiosa
A Luz dos carinhos, cuidados, o amor pleno que não viveu.
E não encontrando a alma gêmea, o homem amado só seu, 
Ficou solitária neste mundo, carente, esquecida por Deus!

Sem o calor dos teus mimos, cuidados e carícias só teus,
Encontro das mãos, bocas, aconchego do peito, coração, 
Absorveu no percurso a sua tristeza, melancolia e a dor. 
Hoje, as lindas pétalas já esmaecidas caem no caminho 
Já não exala beleza, sua doce ternura, o perfume de flor.

autoria: Roseleide S. de Farias





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