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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

"Versos ao meu amor"


  
 
 
 
Amo-te como a brisa suave e mansa que encrespa as ondas do mar
Amo-te tal qual o vento que acaricia os coqueiros e os faz balançar
Amo-te com a voz materna que embala o filho na canção de ninar
Amo-te tal qual a chuva caída, vinda do céu para a terra vivificar

 
Amo-te como o vento apaixonado que te busca por terras distantes
Amo-te como um oásis, o deserto ardente, incandescente á te abraçar
Amo-te como a luz diáfana no azul do céu, nas estrelas, o mar, o luar
Amo-te meu amor, com anseios d´alma que muito te quer encontrar

 
Amo-te como as pequeninas gotas de orvalho, amantes sobre a flor
Amo-te como um entardecer sereno, nostálgico, carente deste amor
Amo-te, busco-te, como a ave solitária procura aconchego no ninho
Amo-te como a aurora que resplandece em luzes, beleza, cor e calor

 
Amo-te com estas emoções antigas, esperanças do hoje e do amanhã
Amo-te com afagos das almas amorosas, apaixonadas, ternas, irmãs
Amo-te, chamo-te, sinto-te, nos momentos presentes da minha vida.
Amo-te, quero-te, anseio-te, na paixão destes versos, meu doce amor!
Roseleide Santana de Farias- 17/04/2012

sábado, 11 de agosto de 2012

Nos encantos do mar


Passaram-se os meses, a tua ausência doeu
E eu busquei nessas ondas revoltas do mar,
Levar minhas saudades que teimam em ficar.

Inquieta eu te chamo, em alta voz eu clamo,
Os ecos respondem: _ sou apenas a bruma,
Preenche o vazio e esta tua sede de amar...

Derramo os meus sonhos nas vagas perdidas,
O meu pranto, minhas lágrimas tão doloridas,
Misturam-se às águas, meu corpo em chamas.

Embalada, encantada, eu envolvo-me no azul,
Nos mistérios infinitos e profundos do além,
Te abraço num sonho, eu te quero, não vens!..

Nas cores do arco arco-íris, prevejo harmonia
As Promessas Eternas a me trazerem alegria
E no encontro das águas, no azul deste céu,
Minh´alma se alegra, sei, te encontrarei um dia!

Roseleide S. de Farias
11/08/2012





sábado, 7 de julho de 2012

Á São Paulo – terra da garoa

                                    

Aqui cheguei e te olhei, me assustei, me alegrei...
Admirei a tua megalópole estupenda, muito linda!
Senti a falta do sol, o canto dos pássaros, os coqueiros,
a brisa do atlântico, praias, rios, da minha Paraíba.
Mas, encantei-me no charme, na educação do paulista!

Ah!... São Paulo, a famosa e bela terra da garoa!...
Cantada em prosas e versos nas suas belas canções.
Teus vultos históricos trazem os testemunhos d´almas
nas fases do teu desenvolvimento, a tua colonização.
A cultura do café, teu enriquecimento, determinação. 
 
Ah! Este frio gostoso que nos faz dormir, sonhar e amar...
Para ti vem o povo sofrido da seca atroz que faz chorar.
Das áridas veredas dos sertões, causticante sol nordestino.
vêm em paus-de-arara trazendo os seus rostos sofridos,
mãos corajosas, calejadas, lágrimas, coração aberto, dorido. 

Tu, São Paulo, tens sido a esperança viva de um povo,
seja do norte, nordeste, centro-oeste, carentes, do Brasil! 
Eles buscam o melhor destino, abundância para a família.
Partem a procura de paz, a derramar o suor, sangue, lágrimas, 
tendo no coração a gratidão ao construir-te, por dias melhores.

 A seca e a saudade do brilho lunar nas serras longínquas,
o solitário lar para trás deixado, seus parentes e amigos,
a seca afetando as suas plantações e animais de estimação.
Tal qual a dor inclemente da terra querida, sofrida, resiste, 
tão castigada, vai aboiando, cantando, meu bravio sertão.

 Decidem deixar o norte, vêm aqui ao pensar vencer a morte, 
acalentando sonhos de trabalho, tentando o pão, a melhor sorte
Sonham lutar, juntar, rever a sua terra, à ela voltar, semear,
criar animais em verdes plantações, chamar a chuva, vê-la cair,
perceber o povo sorrir, com a sua gente dançar, ser feliz, amar!

Para ti São Paulo, também veio o meu primogênito Leonardo.
Ele que é corda pulsante na minha vida e no meu coração.
Os Poetas, Familiares e Amigos, são meus eternos tesouros, 
Minhas estrelas cadentes que me alegram a vida no transitar
desta minha viagem, em mais uma bela e emocionante estação!

 Obrigada, amiga poetisa, confreira Eliene Dantas de Miranda.
Você é uma joia rara, delicada pérola preciosa, cujos mistérios
mais profundos, jazem radiantes no mar desta alma luminosa.
A advogada bela, meiga, gentil, tão eficiente, promulga justiça,
elegância, suavidade, ternura, amizade, a nobre hospitalidade.

Cabedelo, a verdejante e bela península portuária do litoral 
nordeste desta pitoresca Paraíba, te espera, poetisa Eliene. 
Quer ver teu sorriso neste sereno, dar e receber carinhos teus.
Sentir o brilho deste teu olhar, ficar feliz ao retornares ao lar,
ao nosso sol e à brisa marítima...Tu, a amada filha de Deus!..
 
Agradeço ás bênçãos celestes por viajar, as belezas me encantar.
Também aos meus filhos, bons amigos, pois quiseram me apoiar.
Bergh, Vanessa, Leonardo, Eliene, Diná, jamais os teria esquecido!
Ah!...Que alegria os lindos poemas e belas canções compartilhar.
A “Flor morena” é um doce encanto, foi tão bom com você estar!
 
À poetisa, exuberante ciganinha Diná, irmãzinha do meu coração,
quero deixar este meu recado, com um grande afeto e gratidão!..
Pois se não fosse a danada, da minha toca eu jamais teria saído.
Não teria conhecido São Paulo, sua cultura, museus, exposições.
Para você, votos de carinho, saúde, amor, felicidades, paz, emoção!

 Aos atores, Deomideo Macedo, Zito Silvério, José Clementino
e um plangente violão, a minha doce alegria e eterna admiração. 
Na www.radiosol.com: Eu, Eliene, Diná, Flavio Martinez Guebara, 
no programa "Boleros e Poesias”, fez sonhar o nosso coração. 
Zito e filhas, a vocação resplandece, e deixam as almas em prece.

No Teatro, lindas crianças á dançar, tão gentis á nos encantar,
alegres com as ternuras e graças do bom “Velho Baltazar”.
No Memorial da América Latina, o Portinari fascinou-me!
As imagens em meu espírito, “Guerra e Paz“ emocionou-me
O bem e o mal da humana vida da gente, refletidos num espelho.

A nobre CAPPAZ de São Paulo, carinhoso abraço, paz, harmonia
Aos confrades e confreiras presentes, muitas felicidades na lida
Neste doce lar de Eliene, sarau, risos, degustações e belas poesias.
Tudo é fraternidade: as canções, lembranças, saudades e alegria,
Ao comemorarmos da CAPPAZ os seus belos 04 anos de vida.

 Á minha cidade retorno, levarei as ternas saudades, lembranças,
a vontade de voltar e as boas amizades, eu levarei como aliança. 
Deus permitindo, na Paraíba, Bahia, Sampa ou em outro lugar,
Nos belos rincões do meu BRASIL, novamente eu quero estar.
Ficar com vocês meus queridos e poder outra vez vos abraçar!

Roseleide Santana de Farias
- São Paulo 05/2012-











quarta-feira, 27 de junho de 2012

Na sombra da noite


Oh!...Senhor, guia-me os passos, o meu coração
Sede a luz que busco ao caminhar na escuridão,
A tênue luz que vislumbro ao fim deste caminho
Nela irás acolher-me, encontrarei o teu carinho.

Nesta tristeza, Pai, que humanamente me acomete
Eu rogo-te, ela não possa destruir-me, sufocar-me.
Ajuda-me, Senhor Deus, que não perca a minha fé
A bondade, misericórdia, no coração amargurado.

A melancolia faz doer meu peito e tem sabor de fel
Quando antes, tudo ilusão, mas tinha sabor de mel
Passa o tempo, brisa, sol, chuva e ventos no açoite,
Se confundem com saudades nas sombras da noite.

Misericórdia Senhor, rogo-te por nós, os filhos teus,
Pois hoje vislumbrando o mundo de forma tão cruel,
Teus filhos loucos, desvairados, à vagarem perdidos,
Sem lenitivo de amor, desorientados, sofrendo ao léu!

Piedade para as almas atormentadas que aqui estão,
Assustadas, violentadas, oprimidas nas forças do mal.
Traz até nós teus santos bálsamos perfumados, unção.
"Oásis do deserto", cuidai de nossas chagas, desolação!

Meu úmido olhar perde-se no infinito e como um véu,
Tenta ver, ouvir anjos, música celeste, vindos dos céus
Estou com a minh´alma triste, o meu coração cansado.
A solidão, a eterna companheira, sempre ao meu lado!

Roseleide Santana de Farias

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Á ti, minha bela águia distante



Neste vinte de junho do ano de 2012, viestes à mim,

Chegastes de forma tão surpreendente, inesperada. 
Bela e forte águia, que voando internacionalmente,
Em meu coração fez seu ninho, aconchego, paixão, 
Pousando de mansinho, me cativando, fez morada.

Depois das chuvas, o sol brilha a lançar os seus raios
Me aquecem com a diáfana luz a espraiar doce magia.
Vejo as estrelas, as luzes, as cores e pássaros cantores,
A canção do vento a murmurar mensagens de alegria. 

Meu coração feliz, em festa, agradece a paz, harmonia.
 

O deserto desta vida, deixa a alma sedenta, sofrida.
No oásis buscamos matar a sede, solidão, saudades.
Sonhos, quimeras, são energias que nas primaveras
Nos chegam com o frescor das manhãs e nos invade
Ondas de amor, brisa marinha, terno carinho, luar.
Roseleide Santana de Farias
-21/06/2012-

segunda-feira, 4 de junho de 2012

CONTEMPLAÇÃO





O meu céu está nublado, cor de chumbo
Meu sol antes brilhante, se foi tão fugidio
Vejo as nuvens fechadas, os nimbos no ar
E grandes promessas de chuvas à caírem.


Sob o céu as nuvens passam tão ligeiras
Levadas pelos fortes ventos como açoite
Para mitigar a sede daqueles que sofrem
Rogo-lhes vão aos sertões, mais ao norte


As palmas dos coqueirais e as plantações
Gente, animais, são todos nossos irmãos,
Que agradecem refrescados pelos ventos
E mansas ou fortes chuvas quando caem


As nuvens, os ventos e as chuvas, descem
E elas em festas, caem como densos véus
Me encantam, me assustam, sons, trovões
Os relâmpagos clareiam as águas dos céus


Enternecem-me os vermelhos telhados que
Abrigam almas, famílias, crianças e sonhos
Procuram o conforto, a segurança dos lares
Fugindo ao frio, o medo e o cruel abandono



O sibilar dos ventos balançando as árvores,

Os meus cabelos, jardins, quintais, pomares
Os belos coqueiros, as árvores, minha terra
Banhados pelas chuvas, os rios e os mares.



Os passarinhos se aconchegando nos ninhos

Raros são os seus voos ou o seu belo cantar
Nos sertões, seres viventes rogam por chuva
E os benefícios, as bênçãos que a chuva traz



Seria o fim da dor, da fome, seca, desolação!
Se alguns sofrem por ter chuvas em demasia
Ao sertanejo sofrido, é vida plena, renovação
Para o camponês é fartura, satisfação, alegria



Roseleide S. de Farias   (http://leidefarias.blogspot.com)
Fevereiro / 2012









sábado, 12 de maio de 2012

Á minha veneranda Mãe


















FRANCISCA, eis o teu nome, minha veneranda mãe!
Reflete-se em minha mente o teu meigo, belo rosto
Anima-me a doce esperança de encontrar-te um dia
Neste universo, na longínqua ou próxima paragem.
Cisma-me aquela bela, cintilante estrela distante, e
Introspectiva, fico a meditar nas emoções perdidas,
Sofrendo a saudade que me dói no peito, ausente do
Cálido coração que tanto alento me dava nesta vida.
Assim eras tu minha mãe, tão alegre e extrovertida!

Sempre transmitias esperanças, tão sábia, querida, tu
Animavas á todos, e enérgica dizias “não” á covardia.
Nada te amedrontava, eras de fé e talvez escondesses
Temores, doenças, sofrimentos a acometer-te um dia.
Altaneira, corajosa, boa nordestina tal qual o meu pai
Nascidos na linda Alagoa Grande, no brejo da Paraíba
A tua alma, o coração, tuas lembranças, me confiavas.

Desalentos, cansaços, temores, também tuas saudades
Envolvidos no tempo, na velhice que sutis te chegavam

Fugidios, amorosos, ternos, foram nossos momentos, e
Assim unidas nós ficamos até o fim desta jornada, mãe.
Ríamos, cantávamos, ao som dos acordes do teu violão
Inquieto, sonoro, que nos enternecia nas tuas bondosas,
Amáveis mãos. Dizias agradecer porque Deus, o Nosso
Senhor, filhos teus não te levara. Isto seria a grande dor

                                            (no teu CORAÇÃO DE MÃE!
Roseleide Santana de Farias
- 11/05/2012 -

segunda-feira, 30 de abril de 2012

" Primeiros versos ao meu amor "









Amo-te como esta brisa mansa e suave, que encrespa as ondas do mar
Amo-te como o vento que acaricia os coqueiros, que os faz balançar
Amo-te como a voz materna que embala o filho numa canção de ninar
Amo-te como a chuva caída do céu, que vem a terra molhar e vivificar 

Amo-te como o vento apaixonado que te busca por terras tão distantes
Amo-te como um oásis, um deserto ardente, incandescente e errante
Amo-te com as luzes diáfanas do azul do céu, as estrelas, o mar, o luar
Amo-te, meu amor, com anseios d´alma que muito quer te encontrar

Amo-te como as pequeninas gotas de orvalho, amantes sobre a bela flor
Amo-te como um entardecer sereno, nostálgico, tão carente deste amor
Amo-te, busco-te, como a ave solitária procura aconchegar-se ao ninho
Amo-te como a aurora que resplandece em luzes, beleza, colorido, calor 

Amo-te com estas emoções antigas, esperanças do meu hoje, do amanhã
Amo-te com afagos de alma amorosa, apaixonada, terna, meiga e irmã
Amo-te, chamo-te e sinto-te, nos momentos presentes desta minha vida
Amo-te, quero-te, anseio-te na paixão dos meus versos, meu doce amor


Roseleide S. de Farias
-abril de 2012-


Aos anencefálicos





Ah... Pobre de mim, ser tão pequenino, indefeso e frágil!
O céu enviou-me á terra, em curta peregrinação no meu viver
Só o doce ventre materno, me dá conforto, alento e prazer.


Aos humanos, têm sido dada a inteligência e as opiniões
Neste meu percurso tão curto, breve, sofrido e solitário.
Eis o meu espírito submetido às decisões das leis, as quais
Nem sempre correspondem á ética, designações vindas
Conforme a vontade do Criador e os mistérios dos Céus.
Eis que a sublime fonte gestora da vida me acalenta e
Faz de mim, o filho sofrido; o amado e esperado, no meu
Angustiado viver. Mãe... O amor nos redime, aprimora, e
Liberta-nos dos compromissos passados! A suprema, boa,
Infinita misericórdia de Deus, nos dá as oportunidades de
Conviver emoções edificantes, alegrias, risos, lágrimas, dor,
O sentimento piedoso, flor perfumada que desabrocha nos
Sedentos corações ao dever cumprido até o final do nosso
                                                                      ( VIVER.

Roseleide S. de Farias

-27/04/2012-
Obs. Eis a minha humilde contribuição para a CAPPAZ (Confraria de Artistas e Poetas pela Paz). Um importante site, instituição, para atividades de conscientização humanitárias através da poesia e outras artes.

domingo, 25 de março de 2012

Textos poéticos dedicados aos animais:


Acróstico- À minha “ESTRELA” e outras mais


As tuas patinhas mimosas me buscam, amor, quando tu
Ostentas grande alegria ao ver-me. Meu coração exulta,
Sua alegria me encanta, e de ti não posso esquecer-me!


Ao aproximar-me te afago, e me abraças com o teu carinho.
Nestes pelos macios me perco, minhas inquietações se vão!
Insistes aos meus afagos, me buscas ansiosa querendo colo
Meus pensamentos se perdem, vejo este teu olhar amoroso.
Ao tempo que nos é dado e aos outros que já se foram, que
Impregnaram-me de carinhos, paz: minha profunda gratidão!
Seus olhares de luz, ternura especial, apaziguam meu coração




À “Estrela” e “ Yasmim”


Há meninas, vocês são tão belas, por que brigam tanto assim?
Estes ciúmes me matam, me irritam, e afastam vocês de mim.
Porque se atacar em vez de brincar, se eu amo vocês demais!
Vocês têm o meu carinho, amor, afeto; isto não lhes satisfaz?


Ah!... Minha Estrela, és tão branca, tão bela, parece algodão!
Ficou você de uma única ninhada, és especial ao meu coração
Te amo muito, menina!... Não precisas ser tão agressiva assim.
Isto não me satisfaz, preocupa-me, mas não me esqueço de ti!


Os animais são como as flores, enfeitam, alegram o nosso viver
São amorosos, amigos e ternos companheiros; é preciso dizer!
Na caminhada terrena, durante a lida, suavizam o nosso sofrer.
Meus queridos, obrigada, eu nunca vou poder lhes esquecer!...


Roseleide Santana de Farias - 14/03/2012-


( Dedicado ao Dia Nacional da Poesia, Dia do Vendedor de Livros,


Dia dos Animais )

domingo, 4 de março de 2012

Tema da 38ª Ciranda de Pedra da CAPPAZ “ O Poder da Palavra de Fé "




Os sinos ouço tocar na distante igrejinha...


Percebo-a branca e bela por sobre a serra
Ostentando Serenidade, Paz e Aconchego.
Detêm os doces mistérios profundos da FÉ
Este suave perfume que acalenta e acalma
Revigora a alma humana, carente e sofrida


Das intempéries danosas que a vida traz. E
Assim busca o homem a felicidade, seja nas


Palavras e atos sábios ou distorcidos, nesses
Amplos caminhos. E ele tropeça, cai e chora,
Lamenta ao perder-se no “MAL”, que tolo,
Ali, imprudente a buscava. Mas, a Esperança
Vem como irmã gêmea da Fé, transpõem os
Rincões, íngremes montanhas e infinitos céus,
Alimentada nas sublimes Promessas Eternas,


De aqui ou mais além sublimarem-se no BEM,
De dentro de si expandirem-se ao mundo nas


Fontes radiosas de Luz do Mestre Jesus, indo
Em atos, palavras de Fé, semear Amor, PAZ!


Roseleide S. de Farias

Texto " Carnaval e Paz "publicado pela 39ª Ciranda poética da CAPPAZ em Fev/2012.


Lindo pássaro vejo voar ao longe no céu azul cabedelense!
Absorto, as asas abertas, terno, tem um olhar complacente.
Ele plana e observa a terra dos homens, a sua inquietude, a
Luta humana, o sofrer, a busca, sonhos, o choro plangente!


No percurso da vida terrena, eis que buscamos a felicidade,
A alegria, o prazer, o conforto, reconhecimentos e amizades.
E através dos meios sem fim, seguimos inúmeras trilhas, nas
Quais nos perdemos por não buscarmos esquecer as mágoas.


A alegria e o prazer em nossa vida podem vir de “n“ formas:
Saudável, perene e irradiante, para quem utiliza a sabedoria
E os sentimentos no Bem. Outros, fascinados pelo efêmero,
Caem nos abismos profundos, no vazio que ofusca a mente.


Se buscarmos a história humana em quaisquer áreas sociais,
Eis o seu trajeto cheio de quedas na busca pela tal felicidade,
O prazer. Há tristeza, horror, sacrifícios para todas as idades,
Emanados pelo sentimento do poder, egoísmo, perversidade.


Discriminação, injustiças, abusos, ambições, fanatismos, têm
Trazido sombras, dores dilacerantes a alma humana. E assim
Resultando em extinções, destruição no Planeta Terra. Atos
De almas escravas do vício, dinheiro, luxo, medos, maldades.


Eis que soam as alegres trombetas dos arautos da alegria!..
É a Festa do Carnaval que chega com a sua história nefasta
No passado distante e atual, possíveis felicidades e também
Acidentes, tumultos, mortes, desordens, prejuízos, excessos.


Mas, assim sempre foi, por enquanto será, na caminhada do
Homem sobre a Terra. As ações construtivas e evolutivas, o
Bem, o mal, o choro, a alegria, semear, colher, amar e odiar.
Por que não buscar a harmonia, a ternura, a alegria de amar?


Que o Carnaval hoje nos traga também a serenidade, oportuno
Feriado, momentos de lazer, alegria, descanso e curtição com a
Família, amigos, o cheiro de mar, um sol brilhante e a bela noite
Com o som das marchinhas, os frevos carnavalescos, paz, amor.


São tantas formas de sermos felizes e usufruirmos das bênçãos
Maravilhosas do céu. A beleza espargindo o colorido com tantas
Nuances e formas. O dinheiro é um excelente instrumento, se for
Utilizado para o Bem. Sinta a beleza do riso, o perfume da flor!


O Homem cria o seu próprio ambiente, o seu espelho, onde quer
Que ele esteja. A bondade, o bem, o canto, a música, o riso, têm
A linguagem universal, supera as adversidades diante da Luz de
Um espírito fraterno. Que chegue a alegria e exale a felicidade!


Que os ritmos acendam na alma a chama da alegria e da amizade
O céu se alegra ao ver o povo feliz, se abraçar sorrindo, se amar,
Cantar, dançar. Esquecer por três dias os males da vida atual, as
Carências de amor, de justiça social, paz, harmonia, felicidades!


autoria: Roseleide Santana de Farias - 17/02/2012

Nostalgia


Nostalgia, os pensamentos tristes e um sentir amargo
Sentimentos dolorosos a invadir meu peito e o coração
Lembranças, saudades dos ternos e doces momentos
Que são levados de nós assolados pela força dos ventos
E deixam marcas profundas no trajeto de nossas vidas
Dos meus amores perdidos neste túnel do tempo!...

Coração sofrido não chores tanto assim
Pois a tristeza amarga a vida da gente
Latejas no peito, reclamas descontente 
Mas, cala-te querido, o sofrer te redime
Não chames por quem está longe de ti!

Ah!... Coração! Sei que dói, são tantas as saudades!
Esta dor que esmaga o peito, nos faz chorar, vacilar
Tropeças nas pedras e perdas que a vida nos traz, e
Fraquezas, murmúrios, prantos, vinganças, revoltas,
Sabemos que o Bem não nos faz. Ama, esquece, vai
E perdoa, pois o viver é rico e tem promessas à dar!

Coração sofrido não chores tanto assim
Pois a tristeza amarga a vida da gente.
Latejas no peito, reclamas descontente
Mas, cala-te querido, o sofrer te redime
Não chames por quem está longe de ti! 

Maior do que nós, foi o Mestre Cristo Jesus,
Que ao falar de Eternidade, foi morto na Cruz
ELE nos mostrou o Caminho por onde andar
Misericórdia, Perdão e Justiça por onde passar
Misericórdia Senhor, tem pena de todos nós,
Frutos do Teu maravilhoso e imenso amor 
Mas que aqui necessitamos tanto de amar!...

Autoria: Roseleide Santana de Farias

( texto poético escrito março de 2012 )



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Á uma imagem distante



 Lá muito longe se erguiam,
quais fantasmas a esvoaçar,
dois em um só se uniam
 os belos coqueiros junto ao mar.

Apontavam para o céu
as suas folhas a balançar,
seus corpos tão separados,
mas se abraçavam no ar.

Assim é o corpo e o espírito
tão presos aos laços terrenos
que nos torna tão pequenos,
esquecendo bem depressa
para onde iremos voltar!

Apesar de estarmos na Terra
é importante deixar
que a nossa alma busque
as riquezas mais profundas
 do nosso celeste Lar.

Sei que novamente partistes,
talvez para mais longe de mim...
Mas, sei que o tempo é infinito
e tem mistérios, surpresas sem fim!

-Roseleide Farias- Dezembro/ 2011