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sábado, 12 de maio de 2012

Á minha veneranda Mãe


















FRANCISCA, eis o teu nome, minha veneranda mãe!
Reflete-se em minha mente o teu meigo, belo rosto
Anima-me a doce esperança de encontrar-te um dia
Neste universo, na longínqua ou próxima paragem.
Cisma-me aquela bela, cintilante estrela distante, e
Introspectiva, fico a meditar nas emoções perdidas,
Sofrendo a saudade que me dói no peito, ausente do
Cálido coração que tanto alento me dava nesta vida.
Assim eras tu minha mãe, tão alegre e extrovertida!

Sempre transmitias esperanças, tão sábia, querida, tu
Animavas á todos, e enérgica dizias “não” á covardia.
Nada te amedrontava, eras de fé e talvez escondesses
Temores, doenças, sofrimentos a acometer-te um dia.
Altaneira, corajosa, boa nordestina tal qual o meu pai
Nascidos na linda Alagoa Grande, no brejo da Paraíba
A tua alma, o coração, tuas lembranças, me confiavas.

Desalentos, cansaços, temores, também tuas saudades
Envolvidos no tempo, na velhice que sutis te chegavam

Fugidios, amorosos, ternos, foram nossos momentos, e
Assim unidas nós ficamos até o fim desta jornada, mãe.
Ríamos, cantávamos, ao som dos acordes do teu violão
Inquieto, sonoro, que nos enternecia nas tuas bondosas,
Amáveis mãos. Dizias agradecer porque Deus, o Nosso
Senhor, filhos teus não te levara. Isto seria a grande dor

                                            (no teu CORAÇÃO DE MÃE!
Roseleide Santana de Farias
- 11/05/2012 -