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domingo, 31 de março de 2013

Á uma imagem distante




Lá muito longe se erguiam,
quais fantasmas a esvoaçar,
dois em um só, ali se uniam,
belos coqueiros junto ao mar. 

Apontavam para o azul do céu,
suas verdes palmas a balançar,
os seus corpos tão separados,
mas se abraçavam no ar. 

Assim é o corpo e o espírito
tão presos aos laços terrenos
que nos torna tão pequenos,
esquecendo bem depressa 
para onde iremos voltar!

Apesar de estarmos na Terra
é muito importante deixar
que a nossa alma busque
as riquezas mais profundas
do nosso eterno e celeste Lar.

Meu amor, um sonho distante,
sei que novamente partistes,
agora para mais longe de mim.
Mas sei que o tempo é infinito,
traz mistérios, surpresas sem fim!

-Roseleide Farias-
( Qdo na Casa dos Conselhos- 2012 )

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