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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Aos anencefálicos





Ah... Pobre de mim, ser tão pequenino, indefeso e frágil!
O céu enviou-me á terra, em curta peregrinação no meu viver
Só o doce ventre materno, me dá conforto, alento e prazer.


Aos humanos, têm sido dada a inteligência e as opiniões
Neste meu percurso tão curto, breve, sofrido e solitário.
Eis o meu espírito submetido às decisões das leis, as quais
Nem sempre correspondem á ética, designações vindas
Conforme a vontade do Criador e os mistérios dos Céus.
Eis que a sublime fonte gestora da vida me acalenta e
Faz de mim, o filho sofrido; o amado e esperado, no meu
Angustiado viver. Mãe... O amor nos redime, aprimora, e
Liberta-nos dos compromissos passados! A suprema, boa,
Infinita misericórdia de Deus, nos dá as oportunidades de
Conviver emoções edificantes, alegrias, risos, lágrimas, dor,
O sentimento piedoso, flor perfumada que desabrocha nos
Sedentos corações ao dever cumprido até o final do nosso
                                                                      ( VIVER.

Roseleide S. de Farias

-27/04/2012-
Obs. Eis a minha humilde contribuição para a CAPPAZ (Confraria de Artistas e Poetas pela Paz). Um importante site, instituição, para atividades de conscientização humanitárias através da poesia e outras artes.

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