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Amo-te
como esta brisa mansa e suave, que encrespa as ondas do mar
Amo-te como o vento que acaricia os coqueiros, que os faz balançar
Amo-te como o vento que acaricia os coqueiros, que os faz balançar
Amo-te como a voz materna que embala o filho numa canção de
ninar
Amo-te como a chuva caída do céu, que vem a terra molhar
e vivificar
Amo-te como o vento apaixonado que te busca por terras tão
distantes
Amo-te como um oásis, um deserto ardente, incandescente e
errante
Amo-te com as luzes diáfanas do azul do céu, as estrelas, o
mar, o luar
Amo-te, meu amor, com anseios d´alma que muito quer te
encontrar
Amo-te como as pequeninas gotas de orvalho, amantes sobre a bela flor
Amo-te como um entardecer sereno, nostálgico, tão carente
deste amor
Amo-te, busco-te, como a ave solitária procura
aconchegar-se ao ninho
Amo-te como a aurora que resplandece em luzes, beleza,
colorido, calor
Amo-te com estas emoções antigas, esperanças do meu hoje,
do amanhã
Amo-te com afagos de alma amorosa, apaixonada, terna, meiga
e irmã
Amo-te, chamo-te e sinto-te, nos momentos presentes
desta minha vida
Amo-te, quero-te, anseio-te na paixão dos meus versos, meu
doce amor
Roseleide S. de Farias
-abril de 2012-